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Dra. Karina Tonini

Perguntas Frequentes

A partir dos 40 anos. Dessa idade em diante, muitas doenças começam a aparecer e a prevenção é sempre melhor que o tratamento.

O geriatra cuida de todo processo de envelhecimento do corpo, tratando de doenças do adulto e idoso e, principalmente, foca na prevenção e promoção de um envelhecimento saudável, ativo e feliz.

Ele é o profissional especialista em cuidar das condições como:


– Alterações de memória / Doença de Alzheimer
– Perda do equilíbrio
– Tremores / Doença de Parkinson
– Quedas
– Incontinência urinária
– Hipertensão arterial (pressão alta)
– Diabetes melitus
– Dislipidemia (colesterol alto)
– Osteoporose
– Depressão
– Anemia
– Fraqueza
– Insônia
– Hipotiroidismo
– Complicações provocadas por uso de medicamentos
– Check-up
– Cuidados paliativos

Em comparação com outras especialidades médicas, na geriatria nós abordamos áreas mais amplas do paciente, sempre com foco no paciente por completo.

Separei algumas orientações para vocês se prepararem para a ida ao geriatra:

• Prepare-se para uma consulta mais demorada! O geriatra vai querer conhecer você e a sua história, saber um pouco da sua estrutura familiar, do seu grau de escolaridade e das atividades de trabalho que desenvolveu ao longo da vida, dos seus problemas de saúde, tratamentos e detalhes da sua saúde de forma geral.

• Faça uma lista! Escreva nela todo e qualquer problema que você tenha agora ou tenha tido no passado, e também as dúvidas que desejar tirar com o geriatra.

• Leve os exames complementares que realizou nos últimos anos (exames de sangue, de imagem, como ultrassonografias, tomografias, ecocardiogramas, eletrocardiograma, cateterismo, etc.).

• Leve as últimas receitas feitas por outros médicos e caso não as tenha, leve anotado as medicações de uso habitual ou mesmo a caixinha dos remédios.
        Todos os remédios devem constar nessa lista, inclusive os não prescritos por médicos, as vitaminas (levar o rótulo), fitoterápicos, fórmulas manipuladas, colírios, laxativos etc.

• Leve o cartão de vacinação! É importantíssimo avaliar o paciente por completo, e isso inclui analisar se as vacinas estão em dia e quais precisam ser atualizadas.

• Leve um acompanhante, como alguém da família ou próximo a você, além de ajudar com informações adicionais esquecidas ou não valorizadas, ele também poderá se lembrar das orientações médicas e ajudá-lo a colocar em prática.

Todas essas dicas ajudam o paciente a ter um atendimento diferenciado e individualizado, aumentando as chances de sucesso no cuidado. 

O atendimento médico domiciliar é previsto em lei e regulado pela Agência Nacional de Saúde (ANS) desde a década de 90!

O agendamento da consulta domiciliar funciona da mesma forma que o atendimento presencial. O familiar/paciente entra em contato com a clínica normalmente e agenda a consulta domiciliar.

Existem grandes vantagens para o atendimento em domicílio:

–    Em primeiro lugar está o conforto do paciente, que não necessita se deslocar até o consultório ou hospital. Essa facilidade é extremamente importante em casos em que o paciente está debilitado ou acamado e o seu deslocamento é inviável.

–    Além do conforto, a assistência domiciliar permite um maior estreitamento na relação do médico com o paciente e, em muitos casos, esse estreitamento vai favorecer o tratamento do idoso.

–    Outro ponto de destaque é a diminuição do risco de complicações clínicas do idoso por contato com outros pacientes, o que é extremamente importante principalmente em casos de idosos que têm o sistema imunológico menos resistente.

Conforto, bem-estar, segurança…

Sim, atendo. Teleconsulta é uma modalidade de atendimento médico feito a distância, via videoconferência, entre o médico e seu paciente.

No geral, existe um consenso de que a consulta presencial deve ser mantida sempre que possível, para aplicar um melhor atendimento. O exame físico, o contato visual, a linguagem não verbal, a avaliação da força motora, entre outros, são alguns dos desafios que a teleconsulta traz. Porém, a experiência dos últimos tempos, nos trouxe boas surpresas diante dessa nova modalidade de atendimento!

Eu, particularmente, uso a teleconsulta em revisões, ou em casos de pacientes que já acompanho em consultório (ou seja, já conheço), e estão em alguma situação que é possível a avaliação por modo virtual.

A teleconsulta agiliza os diagnósticos, diminuindo o tempo de filas e espera para conversar com o médico e, assim, iniciar o tratamento.

Ah, lembrando que escolher um ambiente da casa, adequado, calmo, silencioso e com bom sinal de internet é fundamental!

A frequência das consultas é depende de cada caso, como estão os sintomas e a gravidade. 

Em média, para adultos saudáveis as consultas são anuais; para idosos saudáveis a cada seis meses, e para pacientes com doenças crônicas, em intervalo menor, de acordo com a individualidade de cada situação.

O acompanhamento médico na vida adulta e na terceira idade é decisivo, e precisa ser feito como parte da rotina.

Não é obrigatório, principalmente se o paciente é independente e sabe relatar sobre seu passado médico e sobre os sintomas atuais que o trouxeram à consulta. Mas para pacientes com demência ou queixa de perda de memória é fundamental um familiar ou amigo próximo junto na consulta.

Não existe uma regra. Deve se consultar com um geriatra toda pessoa que se preocupa como seu próprio processo de envelhecimento, com o seu bem-estar e saúde. Isto pode acontecer em idades mais avançadas ou mais precoces.

Idealmente a partir de 40 anos, todos devem fazer o check-up anualmente.

A frase “isso é normal da idade” é muito perigosa. Não é incomum atender pessoas com doenças graves, cujo diagnóstico demorou a ser feito por ter atribuído seus sintomas à idade e por isso não ter procurado ajuda médica. 

Se algo não está bem, se apareceu algum sintoma ou se houve alguma mudança no funcionamento do seu corpo, procure ajuda especializada. Somente após uma avaliação completa é possível chegar a uma conclusão.

Não. Ninguém envelhece da mesma forma! O envelhecimento é um processo totalmente diversificado. 

Ainda existe o estereótipo de que “idoso é tudo igual”, porém generalizar a velhice, baseado unicamente na idade cronológica, não é correto e não representa todas as formas de envelhecer.

Um pessoa de 80 anos pode ser super ativo, praticar exercícios físicos, disputar maratonas, trabalhar, viajar e ter uma vida totalmente saudável; assim como, com os mesmos 80 anos pode ter algumas limitações e ser relativamente independente ou ainda ser acamado e totalmente dependente da ajuda de outras pessoas para suas atividades diárias.

O envelhecimento dependente da interação de fatores genéticos e ambientais. Os genéticos não tem como mudar, mas os fatores ambientais como nossos hábitos de vida, atividades, alimentação, prevenção de doenças e a forma como enxergamos nossa vida, são totalmente possíveis de mudanças.

Estou aqui para te ajudar viver todas essas fases por inteiro!